quinta-feira, 11 de junho de 2009

RELEASES

POESIA

LÚCIA NOBRE
Escritora / poeta, milita na literatura erótica do novo milênio.
Participa dos movimentos de poesia a partir da década de 1980.
Autora de Folhetos Eróticos – poema; Floresta dos Leões – textos e poemas; O Bom Trepador – da Arte da trepada ou do bem-fazer na cama – poemas; Papai Noel Erótico – série de poemas em cartões.
Seus poemas e contos “elegantemente excitantes”, segundo a crítica especializada, constam de diversas antologias.
Na Internet, publica seus poemas em seu blog EROTOPOEMAS.
Lança este ano, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Erótica I – poemas.
Faz performances de seus poemas nos espaços culturais da cidade.
É intitulada Libertina Libertária, Beat pós-moderna e Bukoviski de saias.

DRUMMOND NO ABRAÇO DA PAZ

A poesia de Carlos Drummond de Andrade estará presente no Abraço da Paz. A atriz Sandra Bonadeus pretende apresentar na Ladeira dos Tabajaras um trecho do espetáculo solo Amar se aprende amando, criado inteiramente com fragmentos de versos amorosos de Drummond.
Lançado no Rio de Janeiro em 2002 para comemorar o centenário de nascimento do poeta, o espetáculo foi encenado em Itabira e remontado há dois anos, com direção de Camilla Amado, para cumprir uma agenda de apresentações nos Estados Unidos.
O mineiro Drummond adotou o bairro de Copacabana, onde viveu até a sua morte, em 1987. A inclusão deste espetáculo na programação do Abraço da Paz vem celebrar a universalidade do poeta e exaltar a importância da emoção como aliada indispensável na guerrilha urbana que, de certa forma, irmana todos os cidadãos cariocas.
Em Amar se aprende amando, o principal objetivo da personagem é (re)aprender a amar. Nesta busca, sua trajetória passa por sentimentos tão ambíguos quanto o medo e o desejo; o prazer e a dor; a felicidade e a incerteza. Ao final do percurso, a personagem desiste de tentar descobrir a fórmula do amor perfeito, pois percebe uma única certeza absoluta: a vida não tem sentido sem emoção.
Os versos de Drummond ditos neste espetáculo reafirmam o poder do amor como força motriz da transformação humana. Seus ecos certamente irão estimular, em cada espectador, o cultivo da poesia nas mais variadas situações ou formas de vida.
Formada pela UERJ e pela Escola de Teatro Martins Penna, Sandra Bonadeus é jornalista, escritora e atriz. No palco, interpretou autores como Jean Tardieu, Nelson Rodrigues, George Büchner e Bertold Brecht, entre outros. Adaptou para o teatro a poesia de Carlos Drummond de Andrade e de Geraldo Carneiro, encenadas no Brasil e no exterior, respectivamente nos monólogos Amar se aprende amando e Folias Metafísicas.
contato: (21) 9151 3772 (sbonadeus@gmail.com).


TEATRO

CAMPO MINADO?!
Os Sem Teatro vêm por meio do silêncio e da palavra dar vida à performance "BOCA DE CENA" na qual pretendem transgredir ao caos da realidade urbana. Com: Ana Paula Chaib, Paula Goja e Gustavo Rizzotti.
Parangolés Tabajaras – Fantasias para o Abraço – Oficina - construção de fantasias para o Abraço da Paz! vamos incentivar alguns temas ligados à paz, solidariedade, cooperação, liberdade, etc... e juntar a galera para criar suas próprias roupas, elaborado por Liliane Mundim (UNIRIO/Licenciatura);

CIA MONTE DE GENTE
A Cia Teatral Monte de Gente, dirigida por Marcus Galiña (atualmente em cartaz com o espetáculo Mundo Grampeado – Uma Ópera Tecno-Tosca) vai participar do Círculo Cultural da Ladeira dos Tabajaras oferecendo, para as crianças da comunidade, uma animada e musical oficina de teatro, baseada no novo trabalho do grupo: a peça infantil “Aninha contra o Feiticeiro de Lixoxx”, que trata de reciclagem e mobilização comunitária.
Nas oficinas, a criançada vai aprender a cantar músicas da peça, vivenciar situações e personagens do enredo e fazer uma série de exercícios teatrais bastante divertidos.
A Cia Monte de Gente possui um núcleo de projetos educativos, que busca desenvolver dinâmicas de oficinas que incorporem teatro, música, artes plásticas, conteúdos culturais e curriculares. O grupo, em parceria com o IBAM Cultural/A Cena da Cidade, oferece oficinas regularmente aos alunos do CIEP Presidente Agostinho Neto, no Humaitá.
Com os atores Sérgio Somene + Vicente Coelho + Daniel Uryon + Chico Sampaio + Marilia Prata + Oliívia Zisman + Cesar Miranda + Marcelo Valentim + João Lucas Romero + Lucas Oradovschi + Roberta Maia + Julia Shimura + Cláudia Martins + Arthur Ferreria + Pedro Benevides + Julio Diniz + Pedrinhu + Sirian + Antônio Escobar + Carla Ferraz + Helena Castro + Magno Casemiro + Alê Souto.

MARIOZINHO TELLES
Ator, diretor e produtor teatral, professor de Interpretação Cênica para Atores, formador de lideranças culturais comunitárias em educação popular e Comunicação Social através do teatro. Participa do Circuito Cultural Tabajaras, articulando os artistas locais e apresentando cenas de ANTÍGONA, de Sófocles, com o seu Grupo Teatro de Roda. Morador nascido e criado na Ladeira dos Tabajaras, começou a dedicar-se à comunidade desde as chuvas de 1966, dos mutirões à alfabetização de adultos, passando pela escola de samba; formou grupos artísticos entre jovens, adultos e crianças, levou a comunidade aos espetáculos da cidade e trouxe companhias teatrais à quadra da escola. Atualmente tem ex-alunos atuantes em diversas frentes da liderança cultural comunitária.

ANTÍGONA, de Sófocles (Cenas -15 min).Tradução: Millôr Fernandes. Direção: Mariozinho Telles. Com o Grupo Teatro de Roda (http://teatroderoda.org/). Quadra da Villa Rica.

Espetáculo que celebra os 60 anos da promulgação da Lei Universal dos Direitos Humanos é indispensável à formação ética de todos os que aspiram aos avanços civilizadores da humanidade, pela incomparável envergadura dos diálogos entre indivíduo e poder, debate cujo desfecho se dá no desenrolar dos fatos que recaem sobre o indivíduo e refletem no Estado.

Elenco: Maria Rita Rezende, Guilherme Salvador, Léo Oliveira, Raoni Costa, Monique Volter, Anita Terrana, Cris Costa, Lúcia Ribeiro e MariozinhoTelles.


SHOW

FLUX! TATIANA DAUSTER
Percussão + guitarra + baixo + voz + lap top com base eletrônica + pedal de efeitos para voz o show + música contemporânia + releituras de clássicos e composições próprias + bases eletrônicas produzidas por Lucas Marcier (produtor e músico do Brasov) + Franco (DJ radicado em Londres) + influências de dub, hip hop, drum ´n bass, cirandas, carimbós e afoxés.

PABLO LAPIDUSAS
Nascido em Buenos Aires, o pianista, compositor e arranjador Pablo Lapidusas mudou-se com a família para o Brasil, ainda muito jovem. Nesta época, começou a estudar piano no Conservatório Municipal de Poços de Caldas/MG. Em 1977 graduou-se em Artes (Música) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), iniciando sua carreira solo e tocando por todo o país. Pablo vive no Rio de Janeiro desde 2001 e trabalha não só como solista, mas também acompanhando músicos internacionais e da MPB tais como Eugene Friesen, Victor Biglione, Marcelo D2, Quarteto em CY, Wanda Sá, Lars Hoefs, Armen Ksajikian, Eduardo Dussek, Célia Vaz, entre outros. Além disso, também tocou com a famosa orquestra canadense I Musici, conduzida pelo russo Yuli Turovsky, em 2008.
Convidado para participar do festival Solo Piano Series 2008, Pablo dividiu o palco com Cesar Camargo Mariano, um dos mais renomados pianistas/compositores/arranjadores brasileiros. "Ouriço", seu primeiro álbum autoral, lançado em abril de 2008, conta com a participação especial de Hermeto Pascoal e Carlos Malta e foi bem recebido pela crítica e pelo público ao redor do mundo.
"Pianista que trabalhou com artistas como Marcelo D2 e Vitor Biglione, Pablo Lapidusas, inicia sua carreira solo com o álbum 'Ouriço' (Delira Música). Sofisticado, o álbum mistura música pop e clássica e traz convidados especiais como Hermeto Pascoal e Carlos Malta" (LL) - O GLOBO, 29 de abril de 2008.

Discografia:

Ouriço - Pablo Lapidusas piano solo (Delira Música)
Canção do entardecer - Pablo Lapidusas (independent)
Sábado - Bena Lobo (Trama)
Song Book João Bosco volume 3 (Lumiar)
A Arte do Barulho - Marcelo D2 (EMI)
Boya - Ramon Montanhaour (Mix House)
DVD - Sábado ao vivo - Bena Lobo (a ser lançado)

Festivais:
Montreux Jazz Festival, North Sea Jazz Festival, Rock in Rio Lisboa, Pori Jazz Festival, Onda Jazz, Casa da Musica - Portugal, Nice Jazz Festival, International Cello Encounter, Womad, Roskild, Hollywood Bowl, Chicago Theater, Festival de las Culturas Resistentes de Ciudad de Mexico, Centro Cultural Franco Moçambicano, Cascavel Jazz Festival, Coliseu de Puerto Rico e Sala Cecilia Meireles.


EDUCAÇÃO

ESCOLA BEM VIVER
A Bem Viver vai fazer de junho o mês de Copacabana. As crianças vão "estudar" o bairro e ao fim do ciclo produzirão uma camisa – pintada à mão – com o tema "Bem Viver Abraça Copacabana". No dia do Abraço, todos, pais e crianças vão estar “uniformizados”.


FREE STYLE


PERFORMANCE DA INVISÍVEL COMPANHIA
Convidados: Pequena Orquestra, Bailarina de Vermelho e Coelho Branco sobre Branco
Free Style é uma pequena amostra do trabalho da Companhia. Através de improvisações imagens, cenas e pequenas dramaturgias são criadas e abandonadas, desapegadas com a mesma facilidade ou dificuldade. Uma cena viva que vai se construindo na hora, em frente ao público.

GRAFITEIROS
Toz + br + pia + ment + big + joao lelo + el ninho + nhozias + gais + lamarca + pedro porto + acme + obs + bragga + couve + nhaf + tm1 + gloye.



CINEMA


CINE MERENDA
O projeto assume um compromisso com o público, interferindo na comunidade, contribuindo para transformar consciências e opiniões, cria um elo entre um público carente de cinema e um cinema carente de público. A forma de ver cinema nas últimas décadas mudou radicalmente. Hoje em dia, existem poucos cinemas de rua e a programação nos shoppings é pouco variada. Estatísticas do ministério da cultura são escandalosas. Apenas 13% dos brasileiros freqüentam cinema alguma vez por ano; 92% dos brasileiros nunca entraram em um museu; 93,4% jamais freqüentaram alguma exposição de arte. Cerca de 80% nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora 28,8% saiam para dançar freqüentemente – ou seja, de uma forma ou de outra, estas pessoas valorizam esta atividade. Mais de 90% dos municípios brasileiros não possuem salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais.Os cineclubes são importantes veículos de democratização do cinema, atuando na divulgação do cinema independente exibindo filmes que dificilmente encontrarim espaço no circuito comercial. Como não tem fins lucrativos, os objetivos dos cineclubes são socioculturais e educativos. Sua principal meta é aproximar produtores e espectadores, de maneira que o diálogo entre ambas as partes ocorra de forma direta, sem a interferência do mercado cinematográfico. E material para exibição não falta. No Brasil estima-se que aproximadamente 5000 curtas-metragens tenham sido produzidos em 2008. Atualmente, mais de 80% do mercado brasileiro de salas de cinema é ocupado por filmes estrangeiros. O setor cinematográfico e o próprio governo federal estipularam atingir a meta de 20% de ocupação do mercado para filmes brasileiros. O filme de curta-metragem, além da sua função na formação de mão-de-obra e descoberta de novos talentos, possui uma comprovada comunicabilidade com o público, em especial com o público jovem, tornando-o, assim, uma peça fundamental para formar novas platéias para o cinema brasileiro.

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